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“AUXÍLIO TARTARUGA?” TRABALHADORES DA CULTURA COBRAM DA PREFEITURA DE JUAZEIRO AGILIDADE NA LIBERAÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL AFONSO CONSELHEIRO

secult

Mesmo após dois meses da Lei n° 3.012/2021, que institui no âmbito municipal o “Auxílio Emergencial Cultural Afonso Conselheiro”, ter sido sancionada pela Prefeita Suzana Ramos (PSDB), o benefício ainda não foi pago aos artistas de Juazeiro, no Norte da Bahia.

“Já faz é tempo que este auxílio deixou de ser emergencial. Já pode mudar o nome de emergencial, para auxílio tartaruga. Ai de nós artistas se tivéssemos dependendo deste valor para alguma coisa. Já tínhamos morrido de fome. Não dá para entender o motivo de tanta demora e enrolação. São ligeiros para fazer a propaganda, mas ineficientes nas ações. Esta gestão está perdida, enrolada e e se mostrando incapaz. E olha que Suzana Ramos teve apoio de grande parte da classe artística”, desabafou um trabalhador da cultura de Juazeiro.

Ao todo, 528 trabalhadores da cultura se cadastraram para receber o benefício. Destes, 350  foram aprovados e receberão três parcelas de R$ 300, pagos com recursos próprios do município.

De acordo com a Secretaria Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), os pagamentos serão feitos em até 45 dias após a publicação do resultado dos recursos, que aconteceu no dia 06 de agosto.

“Será que a prefeitura não tinha instrumentos legais, neste período de pandemia, para acelerar estes trâmites  burocráticos? Este auxílio emergencial já perdeu foi o sentido. Músicos continuam trabalhando nas sinaleiras para ganhar um trocado, os shows nos bares já estão liberados e a prefeitura emperrada na liberação do recurso para classe. Dia 20 de agosto completam 3 meses que fizemos um movimento em frente ao Paço, e até agora nada de auxílio, só desculpas e mais desculpas, prazos e muita justificativa injustificável. Tá difícil entender esta gestão”, completou o trabalhador.

O escritor João Gilberto também se manifestou sobre a demora na liberação do benefício.

” A verdade é que o auxílio que deveria ser emergencial se tornou um verdadeiro engodo por parte da Secult. Já se vão meses sem uma resolução, os músicos já voltaram aos bares mas as outras categorias estão penando sem poder trabalhar e sem qualquer amparo da Prefeitura de Juazeiro, uma gestão que não tem planejamento, competência ou compromisso com os trabalhadores da cultura da cidade,” disse o escritor.

Manifestações

Antes e após a lei municipal que garante o pagamento do auxílio emergencial, trabalhadores da cultura realizaram diversas manifestações cobrando ações para amenizar os impactos da pandemia do Covid no setor cultural, um dos mais afetados.

Em julho, o Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura de Juazeiro fez críticas a atual gestão da Secretaria de Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes do município.

“É vergonhoso o fato de como todas as ações que realizaram, nenhuma conseguiu amenizar os impactos da pandemia do Covid no setor cultural”, diz um trecho da nota.

O Coletivo também criticou e apontou falhas no processo criado pela gestão para o auxílio emergencial Afonso Conselheiro. Os artistas cobraram ainda o pagamento do benefício.

“Fica aqui nossa indignação e repúdio, e esperamos que a SECULTE possa estar se organizando melhor nas suas próximas ações, para que não agrave tanto o sofrimento que vêm passando os Trabalhadores e Trabalhadoras da cultura em nosso município”, diz ainda a nota. (Relembre)

Da Redação

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