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Caso Beatriz: Marcelo da Silva, acusado pelo crime, está em Petrolina e vai participar do reconhecimento de pessoas que estiveram no colégio na noite do assassinato, diz advogado

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A Polícia Civil de Pernambuco continua realizando a reconstituição do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, em Petrolina, ocorrido em dezembro de 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Nesta quinta-feira (10) os trabalhos tiveram continuidade, com a presença dos advogados que defesa do acusado Marcelo da Silva, 40 anos.

De acordo com os advogados, Marcelo da Silva está na Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes, em Petrolina, mas não vai participar da reprodução simulada, e somente deve participar do reconhecimento de pessoas que estiveram no colégio na noite do crime.

“Ele não irá participar da reprodução simulada por não fazer qualquer sentido. Reprodução simulada é reviver o que aconteceu, falar, dizer de forma simulada o que fez. Ele não reconhece confissão, não faz qualquer sentido participar de reprodução simulada. A defesa se manifestou nesse sentido e ele não irá participar”, reforçou Rafael Nunes.

A reconstituição terá continuidade nesta sexta-feira (11) e amanhã, sábado (12).

No último mês de janeiro, após seis anos do assassinato, a SDS apresentou Marcelo Silva como principal suspeito pelo crime, baseada em exames de DNA, colhidos na faca. Segundo o órgão ficou comprovada a participação do acusado no crime. Ele chegou a confessar, mas voltou atrás e se diz inocente.

“Essa eventual confissão do Marcelo foi na pressão, foi o que ele me confidencializou, que confessou na base da pressão. Na ocasião estava desacompanhado de advogado. Imagina só você ser colocado em uma sala, no cenário, quadro delegados perguntando, diversos policiais penais te colocando em uma cadeira e começar a sabatinar durante três horas. Então uma situação dessa se confessa até o que não fez, que foi o caso dele. Ele confessou na base da pressão. Tanto é que depois foi requerido do sistema prisional negou e antes disso, manifestou para mim o interesse de preparar a próprio punho a carta se dizendo inocente e pedindo pela sua vida”, complementou o advogado.

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