Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Presidente foi à rampa do Planalto cumprimentar manifestantes, disse ter apoio das Forças Armadas e afirmou que ‘infelizmente’ muitos vão morrer pela Covid-19
Ao comparecer a um ato de apoio a seu governo e de ataques ao STF, ao Congresso e ao ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro declarou neste domingo, na rampa do Palácio do Planalto, que não vai mais “admitir interferência” em seu governo e que chegou “ao limite”. O presidente disse ainda ter o apoio das Forças Armadas, sem detalhar a que se referia. Bolsonaro foi ao encontro de manifestantes que fizeram uma carreata que percorreu a Esplanada dos Ministérios.
Depois da crise aberta com a demissão do ex-ministro Sergio Moro, que o acusou de interferir na Polícia Federal por causa de investigações que o incomodam, o presidente nomeou o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, para dirigir a PF. Na quarta-feira, o ministro do STF Aleaxandre de Moraes barrou a nomeação por considerar que ela fere princípios constitucionais. Bolsonaro havia dito a Moro em uma mensagem que a investigação de parlamentares aliados a ele era um motivo para a troca na direção da PF.
Na fala aos manifestantes, transmitida em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que não vai mais “admitir interferência” em seus atos no governo. E disse que “acabou a paciência”.
– Nós queremos o melhor para o nosso país. Queremos a independência verdadeira dos três poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente.
Aos manifestantes, Bolsonaro voltou a expor contrariedade, sem citar explicitamente a mais recente crise sobre o comando da PF. O presidente também afirmou ter apoio das Forças Armas, sem entrar em detalhes.