Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

DOM BETO BREIS ANUNCIA TRANSFERÊNCIAS E NOMEAÇÕES DE PADRES PARA 2018

arte-2

TRANSFERÊNCIAS E NOMEAÇÕES  PARA 2018

Depois de conversas pessoais marcadas por um discernimento à luz da fé e da missão própria dos presbíteros, o que inclui a missionariedade e a itinerância, ouvindo o parecer do Conselho Presbiteral e considerando o bem dos fiéis, Dom Beto Breis, nosso bispo diocesano, houve por bem determinar as seguintes nomeações e transferências:

PADRE EDCARLOS DE SENA – da Paróquia Sant’Ana, de Santana do Sobrado, para a Paróquia São João Batista de Uauá, como Vigário Paroquial.

  • PADRE AMÂNCIO VIANA DE SENA – da Paróquia São José Operário, de Casa Nova, para a Paróquia Sant’Ana, de Santana do Sobrado, como Pároco.

 

  • PADRE JOSÉ BENEDITO ROSA – da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Remanso, para a Paróquia São José Operário, de Casa Nova, como Pároco.

 

  • PADRE ALUÍSIO ALVES BORGES – da Paróquia São José Operário, de Casa Nova, para a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Remanso, como Pároco.

 

  •    PADRE CÍCERO DIEGO MONTEIRO MACHADO – da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Juazeiro, para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Juazeiro, como Pároco.

 

  • PADRE JOÃO BORGES SANTOS FILHO – depois de um ano de Formação Permanente, para o SETOR PASTORAL DE PAU A PIQUE, no município de Casa Nova, como Vigário Paroquial.

 

  •  PADRE JODEAN AMÂNCIO DOS SANTOS – em razão do seu serviço de formador dos seminaristas da etapa do Discipulado (Estudos Filosóficos) e de animador da Pastoral Vocacional de nossa Diocese deixará a função de Vigário da Paróquia Bom Jesus da Boa Morte e São Benedito, de Curaçá.

 

  • SEMINARISTA MIRRAIL VARJÃO MENEZES – concluídos seus estudos teológicos fará seu estágio pastoral na Paróquia Bom Jesus da Boa Morte e São Benedito, de Curaçá.
17861606_735810426596312_4170675747865487503_n

Fotos: diocesedejuazeiro.com.br

Segue, abaixo, um sugestivo texto para nosso estudo e reflexão nestes tempos de mudanças e novas perspectivas em algumas paróquias  de nossa Igreja Local:

PARA QUE FAZER TRANSFERÊNCIAS

(Dom José Carlos Campos, Bispo de Divinópolis-MG)

Por que o Bispo precisa transferir padres? Esta pergunta, olhando as reações a essa prática comum na Igreja, poucos se fazem ou buscam respostas. Normalmente ficam em posturas mais afetivas ou possessivas: “nosso padre”, “ele estava bem aqui”, “ele não pode sair”, “o senhor não pode tira-lo de nós”… Apesar de haver também os que querem ver longe o padre que têm e apresentam até listas de “queremos estes”. Este tempo é sempre de fadiga e de caras feias. Mas de aprendizado e de graça!

Vamos jogar alguma luz sobre isso! O Bispo não transfere porque tem prazer em fazer isso, porque simplesmente “faz parte” ou porque quer exercitar sua capacidade de reorganizar a diocese a cada ano. Antes de reclamar ou reagir, pense nestas palavras:

  • A transferência não é um ato arbitrário e autoritário que recai e pesa sobre a pessoa do bispo. As decisões e transferências são pensadas e construídas num conselho de padres, demandam longas conversas e, às vezes, várias reuniões. Não estamos brincando com pessoas. Os padres são colaboradores indispensáveis e preciosos do bispo, que não tem de cuidar desta ou daquela paróquia, mas de todas, ao mesmo tempo. Todas as transferências foram conversadas, construídas com cada padre. Ninguém foi transferido “a ferro e fogo”, acorrentado e arrastado. Até isso, é bom não esquecermos, pois Jesus o previu a Pedro (Jo 21,15-19). Acerca dos transferidos, houve uma ou mais propostas, uma justificativa, um convite, uma decisão tomada a dois ou a três. Sei o quanto é difícil transmiti-la ao povo, mas ela não foi impositiva e vertical.
  • Normalmente, e isso é humano e bom, criam-se amizades fortes e importantes com o padre durante o tempo, curto ou longo, de permanência, mas não se pode esquecer que o padre não é “seu” ou “nosso”, mas é da Igreja, da Diocese e colaborador do bispo. Isso não é arbitrário, é da natureza da nossa vocação sacerdotal e episcopal.
  • A justificativa de o padre ser bom e querido, ter pouco tempo ali, ter feito bons trabalhos, tudo isso é louvável, mas os critérios são mais abrangentes. A vida paroquial é um leque de responsabilidades, competências e interlocuções. Ninguém é bom em tudo (ou poucos são bons em tudo!). Daí a necessidade de se avaliar a permanência ou não por critérios que ultrapassam o afetivo e o prático. A vida paroquial, sobretudo para os que estão sozinhos numa paróquia, exige múltipla atenção e variada atuação por parte do padre. Aprender isso é um caminho. Nem sempre feito no lugar onde o padre se encontra no momento.
  • É mais fácil apresentar o pedido de transferência quando a permanência já se esticou e até ultrapassou tempos legais. A mudança fará bem a todos, ao padre e à comunidade. Isso obriga a repensar relações, modos de servir e processos novos. Ninguém goza de estabilidade indefinida, nem os bispos! Prazos ajudam a gente a rever muitas posturas, manias e relações.
  • Há também a postura fechada que assegura que a paróquia “nunca será a mesma” se o padre sair. Nem a paróquia nem ninguém é o mesmo nunca. Cada dia, cada pessoa, cada situação põem acréscimos novos (bons ou maus). Como posso saber que o outro que vem é, por antecipação, incapaz de continuar e fazer avançar um processo iniciado? Não é precipitação e preconceito? Vidas e relações experimentamos não a partir de fora, mas a partir de dentro.
  • Se um determinado sacerdote é dotado de muitas qualidades e competências a ponto de trazer grandes alegrias e avanços a uma comunidade, ele não pode ser possuído por esta comunidade como um “bem inalienável”. Outros lugares precisam dele e dos seus dons. Ele pode ser o pastor que a comunidade vizinha precisa em vista de suas demandas pastorais, espirituais, administrativas, humanas…
  • A última coisa, mesmo tendo ainda outras considerações, é que nós, padres diocesanos, não estamos desobrigados da dimensão missionária da nossa vocação sacerdotal. Por mais que eu tenha meus gostos e meu perfil, não posso me limitar ao universo de duas ou três paróquias que “teriam meu estilo”. A missão se vive em tempos e modos diferentes. Numa paróquia com a qual eu me identifico menos, talvez não fique tanto tempo como numa outra mais conforme meu perfil, mas isso não me dispensa de pequenas experiências. Elas têm uma força de testemunho diante do povo de Deus, dos demais irmãos padres e dos seminaristas.

Informações: diocesedejuazeiro.com.br

Deixe seu comentário: