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Em entrevista coletiva, Marcelo Queiroga diz que meta do governo é vacinar 1 milhão por dia

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante declaração após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal, ministros e governadores.

 

O novo Ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, reuniu hoje (23) a imprensa para divulgar as novas ações e estratégias do governo federal no combate à covid-19.

Ele falou sobre a reformulação do sistema público de saúde, intensificação da campanha de imunização e da produção nacional de vacinas contra o novo coronavírus.

Segundo Queiroga, o governo aposta na vacinação em massa como ação primária contra a pandemia. O ministro afirmou, ainda, que a meta é vacinar 1 milhão de brasileiros por dia.

Queiroga também criticou a pressão para o governo decretar um lockdown com o objetivo de baixar os números de contaminação:

“Ninguém quer lockdown. Até porque, a população não adere ao lockdown”.

O novo ministro subiu o tom ao afirmar que não partiu a dele a ordem para incluir novos campos obrigatórios no cadastro de mortes por covid, o Sivep-Gripe.

“Não sou maquiador, sou médico. Minha função não é maquiar, é salvar vidas”, declarou diante da insistência dos jornalistas com o assunto.

É que ontem (23), dia em que o Brasil bateu novamente o recorde de mortes por Covid-19 confirmadas em 24 horas, o Ministério da Saúde alterou a ficha dos pacientes. O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, chegou a afirmar que o Ministério da Saúde tinha de rever “imediatamente” a norma, sinalizando que poderia haver imprecisão nos dados.

“Não houve nenhuma determinação minha no sentido de fazer qualquer tipo de alteração em notificações”, disse o novo ministro. “A notificação vai ser a notificação que ocorre, notificação adequada”.

Nesta quarta-feira (24), governos locais relataram que houve queda na notificação de novas mortes devido às mudanças no sistema. Na terça, São Paulo confirmou 1.021 óbitos. Nesta quarta, porém, já com as novas regras, foram 281 óbitos confirmados em 24 horas. Em Mato Grosso do Sul, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que as 20 novas mortes confirmadas em 24 horas não representam a “realidade”.

Da Redação, com informações da Agência Brasil

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