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Feira agroecológica é destaque no dia do aniversário de 121 anos de Remanso

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Nesta segunda feira, 09/08, dia do aniversário de 121 anos de emancipação de Remanso, ocorreu, no Mercado Municipal, a Feira Agroecológica da Cultura e Economia Solidária, reunindo uma quantidade expressiva de pessoas, que passaram pelas bancas montadas para prestigiar e adquirir os produtos comercializados: alimentos livres de agrotóxicos e objetos artesanais.

O espaço foi organizado pelo Serviço de Assessoria e Organização Populares Rurais (SASOP), hortas comunitárias, associações, pescadores/as artesanais, contando com o apoio logístico da prefeitura. Aliás, Francisco José da Silva (Franzé), assessor técnico do SASOP, disse que o atual prefeito, Marcos Palmeira, garantiu que a feira será permanente. Essa é uma reivindicação antiga de seus organizadores, que, tudo indica, será, finalmente, atendida. Se isso ocorrer, será mais uma fonte de renda para os agricultores/as familiares, melhorando a economia do município.

Franzé afirmou também que a secretária de Educação, Neila Régis, disse que, a partir do mês de setembro, a prefeitura voltará a comprar os alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar, utilizando os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Lembrando que esse programa destina pelo menos 30% de seus recursos para a agricultura familiar e que no início do ano o prefeito prometeu destinar 50%.

Ainda segundo o assessor do SASOP, a feira “superou as expectativas”, pois reuniu muita gente, apesar do feriado. “A gente está dialogando com o poder público, pois precisamos de apoio para manter a feira funcionando”. A ideia é que ela ocorra pelo menos de quinze em quinze dias. A feira é um momento que aproxima as pessoas que vivem no meio rural das pessoas do meio urbano, além de que proporcionar à cidade um produto diferenciado, garante Franzé.

A artesã Marli Alves Passos considerou que a feira “foi muito gratificante”, porque, além das vendas, “pessoas de fora prestigiaram a feira” e viram “a diversidade de produtos que temos na nossa comunidade”. Para ela, a feira precisa ser permanente, porque isso é uma forma de valorização dos produtos orgânicos. Além disso, a feira empodera as mulheres, ao fazê-las perceber que foram elas que confeccionaram os produtos comercializados. “É tirar uma mulher do fogão para a feira”, dando oportunidade a mulher de ter dinheiro para comprar o que ela precisa, conclui dona Marli.

Avaliação parecida foi feita pela artesã da Rede de Mulheres, Maria Agostina. Ela disse que a feira proporciona conhecer pessoas de fora, criando uma rede de solidariedade entre as mulheres, dando a elas mais independência.

A feira é uma importante estratégia para a agroecologia, lugar onde os/as agricultores/as vendem produtos saudáveis, livres de agrotóxicos, gerando mais renda para a cidade. Ela promove também o fortalecimento dos laços de solidariedade, servindo de contraponto à lógica do sistema de comercialização de produtos industrializados.

 

Fonte: aroeiracomunica.com

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