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Forte, resistente e acolhida: Lucinha Mota bate os 600 quilômetros da Caminhada por Justiça para o brutal assassinato da filha Beatriz Mota

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Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais da menina Beatriz Angélica, assassinada há seis anos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, completaram nesta quinta-feira (23), 600KM percorridos em direção à Recife, em busca de justiça.

“Já estou próximo de Recife. São 600kM em busca de justiça por Beatriz. Beatriz merece um inquérito justo. O que eu peço é que o senhor governador nos ajude a colaborar com o inquérito. Aceite a colaboração dos peritos americanos, que querem dá um treinamento à Polícia Civil. Que emita um parecer favorável a federalização do inquérito de Beatriz”, desabafou Lucinha.

Assim como em todas as cidades pernambucanas já percorridas durante a caminhada, Lucinha, Sandro e o grupo que os acompanham foram recebidos em Caruaru, com manifestações de carinho e apoio de moradores, movimentos sociais e sanfoneiros.

A caminhada teve início na madrugada do último dia 05. Ao todo Ao todo serão 700km, que devem ser percorridos em 23 dias.

A previsão de chegada é o dia 28 de dezembro. Um esquema foi montado para garantir a segurança do grupo durante a viagem. Eles estão sendo escoltados pela Polícia Militar. Em todos os pontos de parada, um protocolo de recuperação, está sendo cumprido, com cuidados necessários para a manutenção da saúde dos participantes da caminhada.

Um grupo de aproximadamente 50 integrantes do grupo “Somos Todos Beatriz” planeja uma viagem de ônibus saindo de Petrolina, com destino a Recife, para reforçar o movimento.

Em Recife, os dois pontos de parada serão Ministério Público e o Palácio das Princesas, onde pretendem reivindicar que o Governo de Pernambuco aceite a cooperação do grupo de peritos americanos nas investigações do caso e também a federalização do crime.

Caso Beatriz

Beatriz Mota foi assassinada aos 7 anos, com 42 facadas durante a festa de formatura da irmã, no dia 10 de dezembro de 2015, no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE). Seis anos depois, a polícia pernambucana não conseguiu chegar ao autor ou autores do bárbaro crime, e se desconhece a motivação.

Redação PNB

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