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O novo X na vida de Ximbinha: músico lança banda com cantora e músicos pernambucanos

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Banda X, na sequência da Calypso e da XCalypso, tem ex-vocalista da Limão com Mel

Desde a dissolução da Banda Calypso e do fim do casamento com Joelma (novembro de 2015), Ximbinha tateia para voltar ao mercado. Após a saída de três vocalistas – Thábata Mendes, Leya Emanuelly e Carla Maués – ele desistiu da XCalypso. Agora, o guitarrista se diz preparado para um recomeço com novo projeto musical: a Banda X, em parceria com a pernambucana Michelle Andrade, de 23 anos. “Hoje estou preparado para seguir em frente, para continuar minha carreira. Me sinto vivo. Tenho muitas ideias e muita garra para continuar trabalhando”, garante, em entrevista no estúdio.
Michelle Andrade é natural de Barreiros, município da Zona da Mata de Pernambuco. Começou a cantar profissionalmente aos 13 anos, tocando
MPB e axé em hotéis e bares no interior de Pernambuco. A cantora ganhou destaque com passagem por bandas de forró como a Companhia do Calypso, Santroppê, Banda Diva e, por último, na Limão com Mel.
“Estamos trabalhando juntos e está sendo uma oportunidade linda. O Ximbinha é um ótimo parceiro”, afirma. Ela toca sanfona, violão, piano e bateria. Ximbinha e o grupo passam temporada na capital pernambucana e finaliza o primeiro disco após um mês de trabalho.

Ximbinha e Michelle divulgaram o single Pirei em você, com clipe gravado na Fábrica Tacaruna. “Vai ser um novo estilo. É uma mistura de muitos ritmos como reggaeton, a música caribenha, bachata, o forró, reggae, além de elementos do eletrônico. Tudo isso para construir uma linguagem bem jovem”, explica Ximbinha. O primeiro show da Banda X será no dia 30 de julho em Parauapebas, no Pará. “Aconteceu muito rápido. Nos encontramos no estúdio e começamos no início do mês a selecionar as músicas e já soltamos uma. Em agosto, lançaremos o álbum em todas as plataformas digitais”, afirma.

Perguntas // Ximbinha

 
Depois de uma carreira de sucesso e tentativas de voltar ao mercado, qual sentimento em estrear o novo projeto?
É muito bom. Me sinto vivo. Tenho muitas ideias e muita garra para continuar trabalhando. Já estou há muito tempo no mercado. Tenho dois discos solos, fiz 22 discos e 9 DVDs com a Calypso e vendemos mais de 20 milhões de cópias. Tocamos em todos os continentes, tocamos no Brasil inteiro e recebemos prêmios. Sei que ainda consigo fazer muita coisa, quero trabalhar mais. E agora, com a parceria com Michele, que tem talento e potencial para crescer, a gente tem tudo para dar certo.
Existe uma explicação para mudança da grafia do seu nome?
Desde o começo da carreira eu assinava com X. Teve um disco que pedi para um rapaz em Belém fazer a arte da capa e ele colocou com “ch”. Eu gostei e terminou ficando. Quando aconteceu toda aquela história comigo, resolvi recomeçar, fazer um novo trabalho, uma nova banda, me reinventar. Peguei aquele X que estava esquecido e voltei com ele para o meu nome. É uma letra que trouxe energia.
Você fala em recomeço. Como superou os contratempos na vida pessoal?
Passei por um momento muito complicado. Eu devia ter tirado um tempo para mim. Para me recuperar. Foi muito desgastante. Acabou um casamento de 18 anos, uma parceria de muito tempo. Custou muito cair a ficha. Não só pela família, mas também pelo trabalho. Passei a vida focado naquele trabalho. E, quando me vi sem ele, perdi o chão. Tive que passar por aquele momento de luto. Meus amigos não entendiam, queriam que terminasse um e entrasse no outro. Hoje, estou preparado para seguir em frente, para continuar minha carreira. Passei um ano e meio em Belém e precisei disso para vir renovado. Fui tomar um açaí, ficar perto da minha mãe, do meu pai, irmãos e amigos.
Como conheceu Michele?
Michele foi uma indicação do Marquinho Maraial (foi compositor e produtor da banda Calypso por 15 anos). Quando ouvi, gostei muito e chamei a Michelle para fazer parte dessa nova etapa da minha vida. Ela tem um talento maravilhoso, toca bem, canta muito bem, sabe se comunicar e tem presença de palco.
 
Quanto tempo leva o processo de criação até lançar um novo projeto?
Já vinha pesquisando há um tempo. Falei com uma amiga compositora e passei a ideia do que estava querendo. Lia Soares é a autora de Pirei em você, foi a primeira que chegou mais perto do que eu planejava. Mostrei para Marquinhos Maraial e ele contribuiu com outras faixas que têm o mesmo estilo. E resultou nessa experiência que, aqui para nós, está dando certo. Estou gostando do resultado.
(Informações:diariodepernambuco.com.br)

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