Mesmo não sendo referência para atendimento ao COVID 19, o Hospital Materno Infantil de Juazeiro (HMIJ) está preparando os profissionais e equipando a unidade, caso alguma paciente chegue sintomática e precise ser direcionada a uma ala especial para assistência.

Dentro das medidas adotadas na unidade estão desde treinamento até criação de salas especificas para possíveis casos suspeitos da doença. Dentro do HMIJ os profissionais passam por treinamentos ministrados pela enfermeira da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), Katharine Cabral e também com o médico infectologista e assessor técnico da SESAU, Washington Luís.

São apresentados ainda vídeos institucionais esclarecendo sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), lavagens das mãos e demais cuidados e prevenção.

Foram ainda proibidas visitas aos pacientes na unidade, os acompanhantes só têm autorização de ficar se a paciente estiver internada e ainda há restrições para troca dos acompanhantes. Todos têm a higienização das mãos ainda na portaria, antes de entrarem no hospital e gestantes sintomáticas recebem máscara na recepção e são direcionadas para sala especifica de atendimento na triagem.

Aos profissionais da unidade são distribuídos os EPI’s  como máscaras, óculos, álcool spray. A área térrea onde funcionava a pediatria passará por reforma para criação do setor específico para pacientes com sintomas gripais e seus recém-nascidos. Neste setor, a previsão é que tenha quatro leitos para parto normal, seis para puérperas, uma para pós-aborto, uma sala vermelha, uma sala de berçário, um consultório, uma sala de paramentação, uma sala de desparamentação e uma sala de repouso.

Para a diretora do HMIJ, Fabíola Leite, os equipamentos estão sendo adquiridos para os novos setores e descreve sobre os EPI’s para os profissionais. “Dispomos de kits específicos com EPI’s para situação de pacientes com ‘eliminação de aerossóis’, bem como para situações de pacientes com ‘eliminação e gotículas’. Os kits já estão prontos e distribuídos nos setores específicos em caixas lacradas, para serem abertas apenas no momento do uso, existe máscaras faciais (face shields) nos diferentes setores e estamos em fase de finalização do nosso protocolo”, descreveu.

Fabíola ainda ressalta que “todas estas medidas estão sendo tomada com o apoio da SESAU, inclusive sob a orientação da assessoria técnica de médico infectologista, Washington Luís, além de buscarmos melhor assistência e segurança dos usuários e profissionais. Reitero ainda que o HMIJ não está na lista dos hospitais de referência para COVID. No entanto, sabemos que as pacientes podem chegar a qualquer momento e precisamos estar prontos para a assistência”, concluiu a diretora do HMIJ.

Débora Sousa/SESAU