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Formação em Juazeiro aproxima mulheres da produção artesanal de pêtas, sequilhos e biscoitos

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A sede da Associação de Poços da Rancharia, no distrito de Abóbora, em Juazeiro-BA, foi o ponto de encontro para troca de saberes com a realização do Curso de beneficiamento para produção de pêtas, sequilhos e biscoitos. Voltado especialmente para mulheres de comunidades rurais, o evento reuniu 18 participantes de seis localidades: Tanque de Tulina, Poços da Rancharia, Lagoinha da Rancharia, Lagoa dos Patos, Tanque Novo da Rancharia e Angical. A iniciativa que aconteceu nos dias 8 e 9 de julho, integra o projeto ATER Bioma Caatinga, que busca promover práticas apropriadas à região e fortalecer a agricultura familiar no Semiárido.

A facilitação do curso ficou a cargo da agricultora Maria Letícia Lopes, da comunidade Campos, distrito de Maniçoba, que trouxe sua experiência prática em culinária para compartilhar com as participantes. O objetivo principal foi preparar as mulheres para produzir alimentos tanto para o consumo familiar quanto para a comercialização, gerando renda e promovendo o empoderamento feminino no campo.

O curso foi estruturado em duas etapas: teórica e prática. Na parte teórica, as participantes receberam orientações sobre boas práticas de fabricação, com foco em higiene e segurança alimentar. Utilizando uma metodologia visual, foram exibidas imagens comparativas de ambientes adequados e inadequados para a produção de alimentos, o que facilitou a compreensão. Temas como os tipos de contaminação alimentar – física, química, biológica e cruzada – foram debatidos de forma interativa, com exemplos práticos.

Maria Letícia Lopes enfatizou a importância da qualidade dos ingredientes e defendeu que “usar produtos que têm alta porcentagem de silicato, faz diferença. Quanto maior o percentual, melhor a textura, o sabor e a conservação dos biscoitos”, destacou. As participantes também aprenderam sobre a relevância das embalagens na comercialização, que devem ser limpas, bem vedadas e visualmente atrativas para agregar valor ao produto.

Na etapa prática, as mulheres colocaram a “mão na massa”, produzindo, em grupo, pêtas, sequilhos e uma receita de biscoito integral – uma opção saudável que amplia as possibilidades de mercado. Essa vivência consolidou o aprendizado técnico e incentivou a troca de dicas e experiências entre as participantes. Ao final, cada uma levou para casa amostras dos produtos, ampliando o caráter coletivo da atividade.

Os depoimentos das mulheres refletem o impacto positivo do curso em suas vidas e comunidades. Bethânia Dias Rodrigues, da Fazenda Lagoinha, na região de Poço da Rancharia, afirmou: “Participei dos dois dias e aprendi bastante. Foi muito bom para todos nós que aprendemos a fazer essas gostosuras. Podemos até fazer para vender, um ganho a mais. Que venha mais cursos assim para nos ensinar e até ganhar um dinheirinho extra”.

Rinalva, da comunidade Tanque de Tulina, também celebrou a experiência: “Para mim, foi muito importante. Eu não tinha noção de como eram feitas as pêtas e os sequilhos. Agora, posso fazer para o consumo da família e até para vender, gerando uma renda extra. É muito importante que venham mais cursos agregando conhecimento para a comunidade”.

Letícia Maria, também de Tanque de Tulina, destacou os cuidados ensinados: “Antes de passar a receita, nos foi ensinado sobre saúde e higiene. Não é só misturar os ingredientes; o mais difícil é dar o ponto certo, e isso nos foi passado muito bem. Agradeço por esse momento e espero outros cursos, como o de remédios caseiros com plantas da região”.

Maiara Carvalho, técnica que acompanhou a atividade, observou o fortalecimento comunitário proporcionado pelo curso. Para ela, “foi um momento não só de aprendizado, mas também de aproximação e fortalecimento dos laços entre as mulheres. No primeiro dia, já ficou visível o interesse delas em participar do segundo, e isso é muito gratificante para nós que organizamos”.

Com novas habilidades em mãos, as participantes agora podem produzir alimentos de qualidade para suas famílias e para os mercados locais, impulsionando a economia comunitária. A expectativa é que outros momentos formativos sejam realizados, ampliando o alcance dessas ações e oferecendo novas oportunidades de autonomia econômica, o fortalecimento das comunidades rurais e a Convivência sustentável com o bioma Caatinga.

O Curso integra as ações do projeto ATER Bioma Caatinga, executado pelo Irpaa e financiado pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), do Governo da Bahia.

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Texto: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa
FotosEquipe Irpaa

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