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Voluntários constroem cisternas para população que luta com a seca no Piauí

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Sensíveis à situação de moradores do interior do Piauí, que lutam contra a seca junto com outras populações do semiárido brasileiro, voluntários construíram 30 cisternas para fornecer água potável e própria para beber e cozinhar. Cada uma delas comporta 16 mil litros d’água e pode abastecer uma família de até seis pessoas por seis meses. Segundo o iLuss (Instituto Luss), um dos parceiros do trabalho, a média diária para essas necessidades específicas é de 80 litros por família, o que dá pouco mais de 14 mil litros em seis meses.

A construção de cisternas faz parte do programa de segurança hídrica do iLuss, que tem como objetivo desenvolver a independência, autonomia e dignidade em cada comunidade ajudada. Além da cisterna, os voluntários também entregam poços equipados com bomba elétrica e caixa d’água para facilitar o acesso à água para as comunidades.

“Também cavamos barreiros, que são açudes que enchem na época da chuva. Iniciamos no Piauí, mas temos o desejo de impactar positivamente comunidades em outros estados brasileiros que vivem no semiárido. Um passo de cada vez”, explicou a Ecoa Guto Oliveira, cofundador e presidente do instituto.

O trabalho começa com a identificação das necessidades de uma comunidade. Os diagnósticos, contou Guto, são produzidos por um núcleo social. Após essa etapa, uma campanha é elaborada para a captação de doações e começa a organização da logística necessária para formar a base de voluntários interessados em executar as obras.

“É quando buscamos os recursos e parcerias necessários para esses projetos em uma missão de dez dias. Na última missão, tivemos dois grupos de São Paulo. Um foi do Instituto Sementes, que além de construir cinco cisternas na comunidade Boi Morto, no quilombo Lagoas, realizou dezenas de atendimentos médicos e odontológicos na comunidade. O outro grupo foi de universitários do UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo), que construíram cinco cisternas na comunidade Vistosa, em São Raimundo Nonato”, continuou o gestor.

“O Piauí foi o nosso primeiro chamado”

As obras estão centralizadas no interior do Piauí, nos arredores de São Raimundo Nonato, onde existem dezenas de pequenas comunidades que sofrem com a falta d’água. “O Piauí foi o nosso primeiro chamado. Lá, o maior problema identificado é sempre a falta de água, a dificuldade ao seu acesso e a qualidade da pouca água que eles consomem. Algumas famílias precisavam caminhar vários quilômetros por dia para encher seus galões, muitas vezes em fontes de qualidade duvidosa. Uma tarefa árdua, incessante até então”, ressaltou Guto Oliveira.

Somente em 2021 foram construídas 30 cisternas, que foram entregues para famílias localizadas nas comunidades de Nova Jerusalém, Serra dos Gringos, Baixão da Serra, Serra Nova, Balancete, Vistosa, Rompe Gibão e Boi Morto, dentro do quilombo Lagoas.

Os equipamentos estão beneficiando 135 pessoas de forma direta e algumas dezenas mais de forma indireta. Para planejar e produzir os equipamentos, o trabalho recebe doações de pessoas físicas e de projetos voluntários, que, além de colocar a mão na massa, trazem os recursos necessários — seja para a construção de cisternas, perfurações e equipagem de poços ou construções de hortas orgânicas. Cada cisterna, já com água, custa em média R$ 4 mil.

“Queremos entregar 120 unidades este ano. Também queremos perfurar e equipar 24 poços nas comunidades adotadas, além de outros projetos, como a construção de uma trilha de longo percurso que unirá os parques nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusões, trazendo um turismo que impacte positivamente as populações dos arredores e o meio ambiente”, disse.

“Acabou meu sofrimento de água”

As histórias e dificuldades flagradas pelos voluntários ao longo da implantação das cisternas acabam virando combustível que estimula ainda mais a solidariedade. Guto relembra de uma voluntária ter perguntado a uma senhora da comunidade quem ela convidaria se pudesse ter um jantar de cinema, com tudo do bom e do melhor. Perguntou imaginando que ela falaria o nome de alguma celebridade, mas se surpreendeu com a resposta: “Qualquer pessoa que tivesse menos que eu”.

“Ela é conhecida como Dona Maria. Quando não tinha mais onde se socorrer, ia até um ou outro vizinho para pedir água, e não raro era atendida com cara feia, pois esses também tinham pouca água. Agora, ela está radiante porque não precisará mais passar por isso”, conta ele.

Valderice Pereira dos Santos, 53 anos, é conhecida na comunidade Balancete como Dona Noia e está entre os moradores que ganharam a cisterna. Segundo ela, não precisar andar tanto para buscar água para si e o esposo já é uma alegria e tanto.

“Minha vida era sofrida. Eu pegava água com 1 km de distância, e trazia na cabeça. Pegava esse caminho até oito vezes por dia. Até criei um problema em meus pés por causa disso. Hoje, eu tenho uma riqueza na minha porta. Uma fonte maravilhosa. É uma riqueza mesmo”, comemorou Dona Noia.

Para ela, o maior ganho é poder resolver todas as suas necessidades sem precisar sair de casa. “Hoje tenho água para pôr nas minhas plantinhas e para todo o gasto. Para lavar roupa. Porque antes eu lavava a roupa na cidade e agora eu lavo aqui mesmo. Acabou meu sofrimento de água. Graças a Deus e ao Instituto Luss que me deu essa riqueza”, ressaltou.

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